
Foram tardes de muito significado e de transformação, aquelas que marcaram a nossa oficina de inclusão digital no UNICESUSC, em parceria com a Fundação SOMAR. O evento superou expectativas, reunindo cerca de dez pessoas idosas, sob a orientação atenciosa de alunos ministrantes e com a coordenação do professor Sérgio Murilo Schütz.
Quando as portas do laboratório se fecharam ao final do último encontro, o que ficou não foi apenas um pedaço de papel ou um certificado, mas sorrisos, orgulho, confiança e esperança.
Alguns idosos, que antes sentiam-se inseguros diante de um celular ou de um computador, agora digitaram suas primeiras mensagens, navegaram na internet, experimentaram realizar buscas simples, entenderam o conceito de segurança online.
Houve o aprendizado para tirar fotos com os filhos ou netos para mandar por mensagem, quem descobrisse que podia sim acompanhar notícias, pagar contas, enviar e receber documentos sem sair de casa. A alegria visível no rosto de muitos ao perceberem que eram capazes impressionou a todos.
Os alunos, com paciência, empatia e dedicação, foram verdadeiros pontes: não apenas ensinaram técnicas, mas ouviram, explicaram com calma, repetiram quantas vezes fosse preciso. Eles observaram cada dúvida, acolheram o ritmo de cada participante, celebraram cada conquista. A energia transformadora da oficina brotou da generosidade dos ministrantes e da vulnerabilidade dos participantes que confiaram.
E o professor Sérgio, enquanto Coordenador, viu esse ciclo se completar: planejar, reunir a turma, orientar os alunos, preparar o ambiente, acompanhar a evolução, e finalmente testemunhar a transformação. De acordo com ele, a sensação não foi de dever cumprido, mas de missão realizada. A oficina deixou claro que inclusão digital não é apenas ensinar ferramentas: é empoderar, devolver autonomia, oferecer novas portas e possibilidades.
Ao final da Oficina, muitos expressaram gratidão, foram desculpas por dúvidas, risadas por erros que agora já não assustavam, promessas de continuar praticando. A esperança de que, a partir dali, a tecnologia seria uma aliada e não um inimigo. Essa oficina foi mais que um curso: foi um lugar de encontro, troca e, sobretudo, de dignidade.
Que em 2026 possamos impactar ainda mais vidas de pessoas idosas!
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